quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Padre


Recostou-se na cadeira olhando para o teto. Sua mente estava em disparada. As lembranças daquela noite ainda fervilhavam...

Ela era uma menina de aparência franzina. Morena de cabelos lisos, e o olhar... parecia um anjinho caído do céu. O clérigo empolgou-se com o seu jeito e logo a contratara para secretariá-lo. A escolha mais que perfeita. Ela era ágil, expressava-se muito bem e desenrolava com desenvoltura rapidamente todos os assuntos indigestos que viesse a atormentá-lo. Maravilhosa!
Mas, aquele sorriso... era encantador. Um súbito medo o envolvia. Conversavam sobre vários assuntos. Ela dominava bem qualquer um deles. Esperta!
- Está tudo ao seu gosto, padre? - Indagava ela.
- Sim, está maravilhoso!
Naquela noite, de calor insuportável, ela resolvu tomar uma refrescante ducha. Juro que os meus nervos afloraram-se. Aquela situação perecia embaraçosa e já não sabia mais como me controlar. Minhas emoções...
Pela fresta da porta, pude vê-la. Os contornos do seu jovem corpo... firme. O movimento das ancas sendo acariciadas pelo sabonete... a frente quase depilada... os pequenos seios redondos e de biquinhos salientes... Endureci. Era a visão do paraíso. Ela percebeu. Malvada. Se tocou propositalmente, como se nada entendesse. Enfiava os dedinhos na xoxota arrancando um visgo transparente. Acariciava o cuzinho em forma de ciranda. Abria bem as bandas da bunda, e se mostrava todinha para mim. Safada! Alisava os biquinhos com a espuma... gostosa... senti que ia explodir a qualquer momento, mas, antes, ordenei-lhe:
- Se toca bem gostoso, anjinho. Quero ouvir você gemer...
- Com mais força... força esse cabacinho.. - Eu insistia.
Ela, como sempre, obediente. Cerrou os olhos, arqueou o delicioso corpo espumante... gemeu...
Nesse momento, escancarei a porta num ímpeto. Parecia o diabo em forma de gente. Apertei a ponta do duro, massageei-o, fiz um vai e vem entre os dedos e jorrei em sua tesuda boca santa. Ela engoliu sem reclamar. Apenas uma frase fora articulada:
- Está tudo ao seu gosto, padre?

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