terça-feira, 18 de agosto de 2009

Nua..

Nua Despida
Sem proteção
Totalmente exposta
Sou tua.







Palpitando em meu ventre
Trago meu sexo ardente
Que tu Meu Homem Sabes que por direito
É teu O meu doce fruto.
Tenho um Anjo e um Demônio
Dentro de mim.
Mas, mesmo sabendo disto
Tu fazes morada
Enraizado em meu jardim.
Nua


Não há confissões a brotar de meus seios
Toma-me
Vem!
Leve-me pelos caminhos tortuosos da Paixão!
Do Amor e do Desejo
Sou escrava.



Meu apetite é insaciável
Meu corpo é o templo pagão
Onde depositas tua seiva
Que brota a todo momento
Quando a ti, provoco.
Nua Inclemente comigo mesma, sou!
Trágica e cruel
Sou a Sacerdotisa do Pecado Ser Alado!
Nua
Desmancho-me
Como que embriagada
Em rios de pura volúpia
Onde
Prazerosamente te afogarás.
Toma-me Vem!
Jamais de meu inebriante gosto
Esquecerás!

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