quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ofertório


Busco o gozo fresco do teu corpo
No meu templo aberto e sagrado.
Velando por ti e ofertando
Montes, rasgos e rachos
Quero-te todo; línguas e dedos
Penetrando...
Possuindo-me os cortes.
Em meio as preces e verves
Onde torrentes e orações se fazem.
Orvalhos batizam frenesis desejos
Postos gozos, pagãos e inocentes
Onde os améns; não suficientes,
Gritam pela oblação dos meus dentes
E me entrego languidamente
Às tuas coxas e ao teu cacete.
Te flagelo na chupada mais louca,
Sorvendo-te gota-à-gota...
Extraindo todo o leite
Onde o opróbrio; é tão somente deleite...
Quando chegamos ao ápice eterno!

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