domingo, 4 de outubro de 2009

Uno mas...





Decididamente no voy a ser uno más.
Son muchos años cultivando mi mente, preservandola de sentimientos sin arraigo deliberado.
Son demasiadas horas de cuidar mi cuerpo, sudando en duras sesiones de trabajo, evitando caer en tentaciones gastronomicas que hubiesen otorgado un efimero placer, nada duradero.
Son muchas las reflexiones, incluso los momentos de valentia en la toma de decisiones para elegir el mejor camino. Siempre el mas esquivo a las influencias que deterioren el regalo que es tenerme en la vida de otra persona.
Es demasiado el placer que atesoro, que guardo con extremo celo para ser liberado ante la persona merecedora de ello.
Sin juzgar, a pesar de lo que pueda parecer, mi vida ofrece compartir buenos momentos, no saldar cuentas pendientes. Como ya he dicho en anteriores ocasiones, busco lo complementario para mi vida actual, no alguien que sea un sucedaneo con retardo de mi "yo mismo".
Por eso es dificil la busqueda. Mi vida esta perfectamente diseñada. Todo esta en su sitio,e incluso lo que no está, dispone de un espacio de privilegio, listo para ser ocupado.
Luego lo que tenga que venir (si es que tiene que hacerlo ) vendrá por si solo. Lo quiera yo o no. Lo quieras tu o no lo quieras. Asi son las cosas.
Eso explica mis movimientos.
No son lentos.
Si precisos.




sábado, 3 de outubro de 2009

Novo blog de fotos


ai agalera ue curte meu blog, esto com um blog de imagens espero que vce gostem...
http://www.tumblr.com/tumblelog/abeumoreno

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Gozando



são de vinho
o cálice da sua boca
queda-se a minha língua
num silêncio torpe

os crisântemos
as safiras
e
os pelos
num horizonte
de delícias

quedam-me as coxas
no amasso que me vergas
avermelham-se costas e dorso

e nos montes a curva dos seus dedos
esmagando-me
e eu gemo
e te mordo

Posted By Absinto.

PÚBIS



meu púbis é tão manso...

voa em remanso
com os anjos
sobe e desce
l e n t a m e n t e ...
são dos ventos
e penhascos
v e r t i g i n o s a m e n t e ...

apoia-se nos travesseiros
assim...
debruçado

Posted By Murmúrio

A falta que sinto...



e nos pelos elos de suores
quando os dois se fundiram - carne
núcleo, pólen, centro da gruta
e no caule, a seiva escorria
lisa andarilha e escorregadia

- abrindo-me, metendo-me...

com os furores dos bárbaros
pura heresia, fantasia desmedida
que me contorcia e me ascendia
e na umidade rasa expelia
todo o gozo de amor e nostalgia
pelo que fui e ainda sou

tua fêmea, tua flor, teu espanto

boca turva da gosma rouca
nos meus dedos cintilam o seu aroma

cede o feltro da língua
lambe a falta (te sinto tanto...)
e faz de mim a pegada louca
como o grito daquela noite

Posted By Vício e Dor

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ViajandoNoPrazer



"Vou te amar sem preconceito e sem medo
Deixar de lado minha timidez
Seduzir teu corpo, tua boca
Descobrir a loucura, a insensatez.

Encontros de pernas, pelos e poros
Frestas tapadas com língua a sugar
E cada gota orvalhada do teu centro
Escorre pelo corpo ardente em amar

A teimosia das mãos deslizantes
em partes quentes e ardentes
descobre teus recônditos...
Viajo no teu prazer efervescente

Corpos incendiados na loucura
exposta sobre os lençóis de seda
Sou tomada por braços fortes
E levada a viajar em tuas veredas

Gemidos ecoam na noite quente
Chega do outro lado a rua
Atiça desejos alheios
Mas é na tua cama que me encontro nua

No infinito caminho da luxúria
Que teu desejo me apresenta
Conheço a volúpia do teu prazer
Que no teu corpo, me acorrenta

E nas rotas desse prazer desmedido
Satisfaço minhas fantasias
Me entrego sem resistência
Despindo-me de qualquer alegoria."

rozeli mesquita

terça-feira, 22 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Discutindo a relação...


ai, enfia no meu cuzinho!
- Tô tentando.
- Como assim tá tentando?
- É que não tá bem duro.
- Não tá bem duro? Vinte anos me enchendo o saco, pedindo: "Deixa eu botar no seu cuzinho" e quando eu deixo você me diz que não tá bem duro?
- Acho que foi a emoção. Deixa eu tentar de novo.
- Então, vem, mete tudo!
- Eu tô quase conseguindo. Abre um pouquinho.
- Abrir o quê?
- O cuzinho.
- Mas você sempre disse que queria botar no cu porque era mais apertado e agora me pede pra abrir?
- Como é que eu vou abrir o meu cu?
- Relaxando, porra!
- Eu tô relaxada até demais. Você é que tá nervoso com a sua meia bomba.
- O que é isso? Onde você aprendeu a falar assim?
- Falar o quê? Meia bomba? Todo mundo fala meia bomba!
- Não a minha esposa. Isso é coisa de mulher que tem amante.
- Pois fique sabendo que eu já falava meia bomba muito antes de ter um amante.
- O quê? Você tem um amante?
- É isso aí. Tá mais do que na hora de botar as cartas na mesa. Nosso casamento já era.
- Você enlouqueceu? Que papo é esse de uma hora pra outra?
- De uma hora pra outra, nada! A gente sabe que o nosso casamento é um defunto que esqueceu de cair. Nossa filha já tem dezoito anos e eu vou embora com ela.
- Não vai embora porra nenhuma. Primeiro vai me explicar: que história é essa de amante? Há quanto tempo você tem um amante?
- Dois meses.
- É o primeiro?
- É.
- Você deu o cu pra ele?
- Dei.
- Ah! Então é por isso que depois de vinte anos você resolveu liberar pra mim?
- É! É isso! Agora com licença que eu vou me mandar.
- Espera! Isso não pode acabar assim.
- Pode e vai. O nosso casamento já era.
- Não. Eu tô falando do seu cu.
- O que tem o meu cu?
- Eu quero comer. Depois de vinte anos eu tenho direito.
- De que jeito você vai comer o meu cu? Você tá broxa.
- Broxa, não, hein!? Sou corno, mas não sou broxa!
- Você? Corno? Corno que corneia não é corno.
- Quem disse que eu te corneio?
- Cinismo numa hora dessas? Já não bastam os vinte anos de hipocrisia que passamos nesse quarto?
- Tudo bem. Eu admito. Eu arrumei uma amante nos últimos meses.
- Nos últimos meses? Você tem um caso com essa mulher há anos. Eu sei, nossa filha sabe, o namorado da nossa filha sabe, todo mundo sabe.
- Ah! E eu sou sempre o último a saber o que vocês sabem!
- Essa é boa! Você é a vítima agora. Pelo menos ela te dava o cu?
- Não.
- Puta, mas tu é azarado, hein?
- Ah, é? Então fica de quatro que eu vou te mostrar o azarado.
- Pronto! Tô de quatro. Vem logo.
- Com terrorismo não vai dar. Você bem que podia gemer um pouquinho.
- Ai, meu Deus! Tá bom, então. Fode o meu cuzinho. Vem, enfia essa pica grossa no meu rabo. Eu quero sentir esse caralhão me arregaçando. Vem!
- Você fala essas coisas pro seu amante?
- Escuta aqui! Come logo essa porra desse cu que eu preciso ir embora.
- Ah, é assim? Tá de encontro marcado com o amante?
- Vai querer ou não?
- Tá bom. Tá bom. É que tá seco. Você bem que podia dar uma chupadinha.
- Eu é que não vou chupar essa lombriga mole. Dá uma cuspida e vai logo.
- Olha, vamos combinar uma coisa. Você vai preparando as suas malas enquanto eu relaxo um pouquinho. Depois você volta aqui e a gente liqüida a fatura.
- Minhas malas já estão prontas.
- Porra! Me apunhalando pelas costas!
- Pobre vítima indefesa! Agora com licença que eu tenho que ir embora.
- Espera. A gente precisa discutir melhor a nossa relação.
- Não me faça rir.
- A gente tem muitas responsabilidades em comum.
- Por exemplo?
- Por exemplo a educação da nossa filha.
- Você nunca se preocupou com isso.
- Nunca é tarde pra começar. Ela já tá uma moça e tem um comportamento que me deixa cheio de dúvidas.
- Que dúvidas?
- Será que a nossa filha dá o cu pro namorado?
- Ah! Vá se foder! Tchau.

Cum..2


Mija com teu gozo.. me enche de tua porra...

Meu Corpo-Sentido



sei que do meu ventre orvalham
serenos, pingos e gotas
estalactites que me fincam
e me deixam com o frio no dorso

sei também que me arrepio
se sinto um vento por baixo
e as coxas gemem, e os bicos empinam

e essa angústia erótica que me lambe...


Posted By Absinto.

Cum...


... Na garganta, o visgo prende o grito .

Minha femea...




E soprou-me o vento
no templo de Atena
onde os cabelos desgrenhavam-se
pelo etéreo e eólico
num beijo transpassado
pelos lábios de Min
erva

e abrimos as coxas
e roçamos os pentelhos
como se quiséssemos
os cortes ao relento
(encharcados de sereno)
aquele vento...
quele sopro...

e nos beijamos novamente
quando o pré gozo anunciava
pelos meus dentes em sua carne
e pelo seu grito de guerra


A falta que sinto...



e nos pelos elos de suores
quando os dois se fundiram - carne
núcleo, pólen, centro da gruta
e no caule, a seiva escorria
lisa andarilha e escorregadia

- abrindo-me, metendo-me...

com os furores dos bárbaros
pura heresia, fantasia desmedida
que me contorcia e me ascendia
e na umidade rasa expelia
todo o gozo de amor e nostalgia
pelo que fui e ainda sou

tua fêmea, tua flor, teu espanto

boca turva da gosma rouca
nos meus dedos cintilam o seu aroma

cede o feltro da língua
lambe a falta (te sinto tanto...)
e faz de mim a pegada louca
como o grito daquela noite

sábado, 19 de setembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

E a poesia me jorrou por entre as pernas ...




Alastrou-me
...

e todo o corpo em movimento
copiando espaço
s em letras
atiradas no dorso e nos pelos
deslizando as boc
as sedentas
é todo um mar dentro da
fenda


e a sedução é a teia
que tece sobre o corpo - arr
ebentação
águas e marés viol
entas
quando se encontr
am em profusão

e é a poesia mais lin
da
em cada canal e poros dilatados
pelas palavras que germinam
num espaço lúbrico
de sais

e elas escorrem e prendem nos pelos
fazendo-se espumas e be
ijos
embaralhando os fluídos
acelerando o coração em bordados
pela poesia mais quente
que ele recita ao meu lado


resta-me dizer que o espêsso é o leite
nos flancos à faca
da boca pegajosa
que não disfarça o seu poema
apenas se deita comigo e me adormece na fenda

Pra Essa Égua Gostosa ...




Sinto o cio no vento que me sopra
a crina encrespa
quando a potra encosta
empina o rabo
em fios dourados
e trança as pernas
num gostoso bailado

Eu trepo
eu monto
eu sinto as ancas
e o suor escorrido no pelo
que me atiça
que me envolve

resfolego mais grosso
e relincho
bato os cascos
pancada forte
e logo aviso
que o gozo é pra ela.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Ele chega e acontece



Ele chega e acontece

não mede, não pensa e só fode.

Traz no corpo a ginga,

a dança e a intr
iga

Ele não dá a quem o pede - (me fode?)

ele se mete e se intoca

naquelas que sentem na pele

todo o seu jeito vadio...

Ele nunca deixa na mão

o gosto da tara e do corte

ele implode, se alastra e come


e derrama o que tem de mais quente

"Quando ela abre a porta,

tudo fica mais gostoso
..."

Mas, é com ele, só com ele.
(Que eu cedo toda a umidade)...


Posted By Absinto.

Nas densas águas do nosso prazer!




Não se esconda!
Se abra pra mim
Se mostre, me explore,
Me tenha...
Não me detenha.
Permita meus olhares
Se entregue a eles
Façamos desse encontro uma aventura
Única e interminável viagem virtual
Sejamos loucos...
Conscientemente inconseqüentes!
Vamos tocar, provocar,
Explorar os sentidos, tatear os contornos
Descobrir os recôncavos
E preenchê-los com as mais loucas fantasias
Até encontrar nosso encaixe perfeito
do meu corpo no seu.
E finalmente, nessa troca louca
Saciar a nossa sede
Nas densas águas do nosso prazer!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

"Pedidos"



pedia sorrateira
que o meu hálito passeasse
pela sua nuca em desespero

deitou-se lânguida
mostrou-me as costas
uma clareira de pelos

deixei-me ficar por uns instantes (apenas)
e (até) uns momentos deixei-me calar

pedia... pedia meiga
que a minha língua fosse o acalanto
daquelas ancas escorregadias
pelos suores de pirilampos

ela sempre pedia...

e vi os astros deitados
sobre os vãos de suas coxas
e vi a poesia embriagando-a
como se os lilases
desmaiassem de euforia

eu a recitei
ganhei o céu
e virei monja

. . .



Posted By Murmúrio.

Teu gosto na minha boca



e a minha boca-espanto
pelo seu corpo aberto
corpo de cedro e cipreste
gemendo-me em mato
sulfato e zinco
o demo e o limo
anjo serafim - estopim de mim
bicho de seda, fera e rapé

e a minha boca-alegre
feito louca e gritante
eco-corpo-nu - extasiante!
você em mim
um querubim e uma sílfide
rogando deuses em oceanos

entornando ...
derramando ...


Posted By Murmúrio