quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Minhas mãos


Minhas mãos tão mornas e pequenas
- Te tocas inocentes como leigas -
Comungando na prece acesa
todo o fervor e esplendor
fazendo-te todo endurecer...
- Um falo tão febril e majestoso -
E se abate em minha destreza...
São mãos seculares e singelas
por onde escorrem as seivas
fluidificadas de prazeres e sanhas
- Que em devaneios proféticos
adentra-te em toques insanos...

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